
Battisti, que nega os crimes, fugiu para o Brasil, e foi encontrado no Rio, onde se divertia com prostitutas com dinheiro de organizações de esquerda. Esse antigo militante da organização radical Proletários Armados pelo Comunismo (cada um tem o PAC que merece) viveu por mais de 12 anos sob a proteção do governo socialista de François Mitterrand e agora quer se esconder no “aparelho" do Planalto. O governo está fazendo valer uma lei criada em pleno regime militar, que na verdade é uma brecha ainda existente na nossa legislação e foi criada para proteger ditadores de direita numa época em que a América Latina estava sendo governada por generais. Foi a mesma brecha usada para proteger o general Alfredo Strossner, ditador paraguaio de direita que protegeu vários nazistas em seu país e se exilou no Brasil até a sua morte.
Considerado como "intelectual e político" por parte da esquerda brasileira, Battisti não recebeu o mesmo tratamento que os boxeadores cubanos Guilhermo Rignondeaux e Erislandy Lara, que abandonaram a Vila Olímpica do Rio, no decorrer do Pan e ao solicitarem asilo foram repatriados rapidamente à Cuba. O STF ainda vai julgar a causa de Battisti, que aguarda em uma penitenciária de Brasília. Enquanto isso, colecionamos mais uma vergonha junto à comunidade internacional e um insulto ao nosso sistema de Justiça, à guisa de proteger um criminoso que nem mesmo nos pertence.